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Vereadora Priscila Costa envia ofício ao governador Camilo Santana pedindo regulamentação das igrejas para garantia de liberdade de culto durante a quarentena

A vereadora Priscila Costa (PSC) enviou um ofício ao governador Camilo Santana (PT) propondo alternativas para que se melhore o decreto relacionado às paralisações e garanta a liberdade religiosa, já que é um direito constitucional.


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Priscila sugere um diálogo do governador com a atividade religiosa para ver de que forma se poderia resguardar a liberdade de fé no Estado, como por exemplo garantir que a transmissão dos cultos on-line possa acontecer de forma segura. Como também, para as igrejas que não podem de forma alguma ter a estrutura para realizar uma transmissão virtual, possam receber pelo menos até 30% da sua capacidade, obedecendo as orientações do Ministério da Saúde, que são usar álcool em gel e manter o distanciamento entre pessoas.

De acordo com Priscila, o decreto está acontecendo, na prática, de forma autoritária e abusiva, a ponto de fechar igrejas e até impedir as transmissões on-line dos cultos. As igrejas suspenderam seus cultos e algumas reúnem no templo, apenas, em torno de 7 a 10 pessoas, para transmitir o culto on- line e fazer com que seus membros permaneçam nas suas casas protegidos contra qualquer tipo de contágio. Mas, até isso, muitas delas estão sendo impedidas.

A parlamentar pede para que seja revisto o termo no decreto que fala em ‘’fechamento de templos religiosos’’, pois isso implica em um fechamento total, onde as igrejas não podem fazer nada.  ‘’Recebi diversas denúncias de igrejas com, por exemplo, 5 pessoas realizando o culto on-line, sendo obrigadas a fechar, por conta do que esta determinado no decreto. Não peço que as igrejas sejam abertas de forma irresponsável, apenas que se abram, com uma capacidade reduzida e obedecendo as regras do Ministério da Saúde, afinal, a liberdade religiosa é um direito constitucional, ressalta Priscila.

Ela cita, ainda, o exemplo que o Poder Público está sendo capaz de adaptar ônibus, que são veículos apertados, para receber 30 pessoas. ‘’ Então, por que não criar uma regulamentação para as igrejas que não têm estrutura de fazer transmissão on-line receberem 30% da sua capacidade?’’, enfatiza.