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Sites de compra do exterior faturam alto, driblam impostos e encurralam varejistas brasileiros

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne 70 redes de varejistas, como Casas Bahia, Renner, Riachuelo e Carrefour, vem articulando uma ofensiva contra a falta de formalidade do mercado.

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Sem a cobrança de impostos, as chamadas cross borders, ou shoppings virtuais estrangeiros, vêm burlando as legislações e sufocando o comércio brasileiro, que já lida com uma alta carga tributária. Após diversos prejuízos, representantes do varejo e da indústria se uniram para cobrar do governo o combate à venda de mercadorias não tributadas realizada pelas plataformas estrangeiras.

Um grupo de empresários brasileiros, formado por gigantes do varejo, tem procurado autoridades dos poderes Executivo e Legislativo para cobrar uma solução. Os gestores pedem mais fiscalização, além de outras providências com o objetivo de evitar o sufocamento do varejo nacional. O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne 70 redes de varejistas, como Casas Bahia, Renner, Riachuelo e Carrefour, vem articulando uma ofensiva contra a falta de formalidade do mercado.

Avaliada em cerca de US$ 15 bilhões, a Shein usa preços baixos, presença forte nas redes sociais e análises minuciosas de dados para desbancar concorrentes mais estabelecidas e se firmar como a loja de fast-fashion de maior sucesso atual só com comércio virtual. Com um lucro de US$ 10 bilhões em 2020 na América do Norte, de acordo com o jornal Caixin Global, uma loja física temporária em Paris durante a semana de moda da cidade e um reality show no YouTube, a marca tem se tornado a preferida de jovens pelo marketing inteligente mesmo alvo de polêmicas trabalhistas e ambientais.

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