Política

Relatório da PF aponta que Lula orientou vazamentos de dentro da prisão

Moro foi hackeado duas semanas depois da visita de Glenn Greenwald a Lula na carceragem da PF. O jornalista visitou o ex-presidente preso em 21 de maio, nove dias depois de receber as mensagens roubadas da Lava Jato dos hackers.

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Um relatório elaborado pela Policia Federal aponta que o ministro Sérgio Moro, foi hackeado duas semanas depois da visita do jornalista Glenn Greenwald a Lula na carceragem da PF em Curitiba. Ligado à Lula, o jornalista Glenn Greenwald visitou o ex-presidente preso em 21 de maio, nove dias depois de receber as mensagens roubadas da Lava Jato dos hackers.

O hacker, porém, só atacou o aparelho celular de Sergio Moro, duas semanas depois da visita, em 4 de junho. A cronologia do hackeamento feita pela PF, aponta que, Glenn esperou o sinal verde de Lula e que supostamente, a ordem superior para os ataques e vazamentos podem ter partido do próprio Lula, de dentro da prisão.

Os investigadores suspeitam que o ataque ao telefone celular do próprio ministro, ocorrido em 4 de junho, às vésperas da primeira reportagem tenha sido motivado pelo fato de que as mensagens vazadas da Lava Jato, fracassou, e não bastariam para garantir a soltura de Lula.