Convivendo há décadas com massacres em escolas, EUA aumentaram aparato de segurança destes locais; mas, para especialistas, é preciso também prevenir situações de risco.
A Câmara dos Representantes da Flórida aprovou um projeto de lei, por 65 a 47 votos, que permite aos professores darem aulas armados. A proposta prevê que os docentes passem por treinamento e avaliação psiquiátrica.
Autoridades e especialistas norte-americanos enfrentam há décadas o desafio de tentar impedir massacres como o ocorrido semana passada na escola Raul Brasil, em Suzano (SP). A tragédia paulista deixou dez mortos (entre eles os dois atiradores) e 11 feridos.
Em 1966, por exemplo, um estudante da Universidade do Texas matou 18 pessoas antes de ser baleado pela polícia. Mas o que os EUA estão fazendo hoje para tentar evitar este tipo de ataque?
Cada tragédia costuma ser seguida por semanas de discussões, em que um lado apela por restrições ao acesso a armas de fogo como forma de impedir novos ataques e, o outro, defende que a solução seria aumentar ainda mais a presença de armas.
Na Flórida, professores poderão dar aulas armados. O Senado americano havia aprovado a medida na semana passada, e o governador já sinalizou que dará o aval.