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Preso no Ceará, narcotraficante ‘El Patrón’ é extraditado para os EUA em operação sigilosa

De acordo com investigações, Guillermo entrou no Brasil pelo município de Pacaraima, em Roraima. Ele residia com a família em Fortaleza, no bairro Lagoa Redonda, usando documentos falsos com o nome “José Jesus Rodríguez Hernandez”.

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(Foto: Divulgação / Polícia Federal

O colombiano Guillermo Amaya Ñungo, de 57 anos, preso em Fortaleza em 2019, foi extraditado pela Polícia Federal para os Estados Unidos durante operação sigilosa para evitar qualquer intercorrência.

De acordo com as investigações, Guillermo entrou no Brasil pelo município de Pacaraima, em Roraima. Ele residia com a família em Fortaleza, no bairro Lagoa Redonda, usando documentos falsos com o nome “José Jesus Rodríguez Hernandez”. Pelo seu poder e influência no tráfico de drogas colombiano, era conhecido como “El Patrón”.

Fichado pela Interpol, Guillermo é acusado de cometer crimes em pelo menos três países, principalmente o tráfico de cocaína em grandes quantidades. Brasil e Estados Unidos possuem acordo de extradição, o que permitiu o envio do colombiano para responder aos crimes em solo americano.

El Patrón era responsável por um complexo esquema de transporte de cocaína entre Colômbia e Estados Unidos, passando pela América Central. Para a remessa das cargas de drogas, teria usado aeronaves e pistas de pouso clandestinas. Ele será julgado e poderá ficar preso por 30 anos no território americano.