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Passaporte sanitário: Vereadora Priscila Costa denuncia no Senado constrangimento de alunos em escolas do Ceará

A vereadora conservadora Priscila Costa (PSC) foi ao Plenário do Senado Federal nesta terça-feira, 15, denunciar uma série de abusos e constrangimentos sofridos por alunos e pais de estudantes de escolas de Fortaleza. A parlamentar informa que tem recebido casos de instituições de ensino causando violência psicológica ao exigir de maneira obrigatória o passaporte sanitário no ambiente escolar.

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De forma contundente, a vereadora destaca ter recebido tristes relatos de mães de estudantes. “Elas nos informaram que seus filhos foram constrangidos dentro do ambiente escolar. Situações onde professores e coordenadores, diante de toda a sala, pediam que as crianças levantassem as mãos aquelas que não tinham sido vacinadas, com o claro objetivo de estigmatizá-las em um ambiente que deveria abraçá-las”, denuncia.

Priscila Costa lembra que países como México, Noruega e Suécia não adotaram a vacinação infantil. “Não é consenso governamental. Por que devemos impor? A escolha dos pais deve ser respeitada”, explica.

A parlamentar ainda informa que o Ministério Público do Ceará publicou uma nota técnica solicitando que os conselheiros tutelares fossem informados pelas escolas sobre os pais que não vacinaram os alunos. “Depois da nota técnica, até conselheiros têm procurado nosso gabinete. Em vez de defenderem as crianças, precisarão ir atrás dos pais, transformando o Conselho em um órgão inquisidor”, argumenta.

Passaporte da vergonha

“Estamos diante de um documento que nos envergonha, através de um decreto do governador. As pessoas estão sendo obrigadas a discriminar umas as outras, sem a menor fundamentação científica. Afinal, a ciência já declarou que, mesmo vacinado, o indivíduo continua se infectando e transmitindo a doença”, declara a vereadora.

Cidades como Sobral e Itapipoca acabaram adotando o passaporte de vacinação para ingresso nas igrejas. “Tudo isso por causa de uma desculpa sanitária. Isso tem machucado a consciência libertária do nosso Estado. Como vereadora do povo de Fortaleza, continuarei lutando contra um passaporte que não tem combatido o vírus, mas sim famílias e a nossa liberdade”, critica Priscila Costa.