Evandro Leitão culpa rombo e calote deixado por José Sarto junto aos fornecedores de medicamentos; além do longo processo licitatório.
Segundo o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), no total, 137 fármacos são ofertados à população pela Prefeitura de Fortaleza. De acordo com Evandro, o problema tem duas raízes: a primeira é o endividamento da prefeitura pela gestão do ex-prefeito José Sarto (PDT) com as distribuidoras dos medicamentos; a segunda, o recesso da indústria farmacêutica, que acabou por atrasar a chegada das reposições “não planejadas” pela gestão que o antecedeu.
“Essas três variáveis – inadimplência, falta de estoque e falta de planejamento – fizeram com que fôssemos ao mercado adquirir medicamentos e os fornecedores disseram: ‘eu vendo, mas me pague à vista. Tivemos que comprar à vista”, afirmou. O procedimento, porém, não reabasteceu a cidade de imediato. “Não é comprar hoje e chegar amanhã, é licitatório. A indústria farmacêutica tem recesso em dezembro e fecha em janeiro, o que dificulta. Fizemos o pedido em janeiro, mas efetivamente só começou a rodar em fevereiro, e os medicamentos só começaram a chegar em março”, justifica o petista.