Mariela Castro, filha de Raúl Castro, lésbica e ativista LGBT – anunciou que a decisão de cancelar o evento foi do Ministério da Saúde que se prepara para enfrentar a pior crise econômica em décadas”, segundo ela.
A polícia cubana interrompeu uma marcha promovida pela comunidade LGBT em Cuba. A marcha foi organizada como protesto, após o cancelamento do evento anunciado pelo governo comunista de Cuba, do desfile contra a homofobia. O evento era patrocinado anualmente pelo governo e foi cancelado esta semana.
Mariela Castro, que é filha de Raúl Castro, é lésbica e ativista LGBT, – anunciou que a decisão de cancelar o evento foi do Ministério da Saúde “dada a atual conjuntura vivida pelo país”, que se prepara para enfrentar a pior crise econômica em décadas”, segundo ela. O governo de Cuba anunciou também o racionamento de produtos básicos. Economistas também apontam como causas a ineficiência da economia cubana e a crise na Venezuela, o principal parceiro comercial da ilha.
Aos gritos de “sim, é possível!”, os cerca de 100 manifestantes conseguiram caminhar apenas 400 metros pela famosa avenida Paseo del Prado, no centro histórico de Havana, antes de serem dispersados pela polícia. Pelo menos três manifestantes foram detidos.
Os ativistas protestaram contra o cancelamento da tradicional “conga”, organizada anualmente há mais de 10 anos, no Dia contra a Homofobia, pelo Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), sob o patrocínio do Ministério da Saúde cubano.