Águeda Muniz, titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), rebate e diz que projeto está de acordo com as diretrizes do Plano de Manejo da Sabiaguaba.
O Conselho Gestor da Sabiaguaba em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, aprovou um projeto de uma imobiliária para construir um empreendimento dentro de mais de 50 hectares, o equivalente a 500 mil metros quadrados, de Área de Proteção Ambiental (APA) na Sabiaguaba.
Biólogos e entidades de proteção ao meio ambiente denunciam a possibilidade de desmatamento, prejuízo a espécies raras e em extinção e destruição de larga extensão de dunas.
Para Gabriel Aguiar, biólogo e integrante do movimento Fortaleza pelas Dunas, o local se trata de “uma das áreas mais preservadas de Fortaleza”, além de abrigar um dos últimos espaços com dunas na Capital, as chamadas dunas vegetadas, que integram os 17% restantes dos morros de areia existentes em Fortaleza.
Já a (Seuma), rebate: “Trata-se de terreno e empreendimento particular. O mesmo atende as legislações urbanística e, sobretudo, ambiental, seguindo as diretrizes do Plano de Manejo da Sabiaguaba e todas as regras de aprovação de projetos da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF)”, diz a nota da secretária, presidente do Conselho Gestor da Sabiaguaba.