Inquéritos podem acarretar impugnação ao eventual registro de candidatura em 2022 e gerar inelegibilidade do presidente.
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou por unanimidade, na noite desta segunda-feira (2/8), duas medidas decorrentes das críticas recentes do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro. Medida pode acarretar impugnação ao eventual registro e gerar inelegibilidade do presidente.
Bolsonaro, o ministro da Justiça e diversos participantes de lives com discursos contra as urnas, também serão chamados para depor no TSE.
A corte vai enviar ao STF notícia-crime contra o presidente alegando que Bolsonaro divulga de fake news. E também vai instaurar inquérito administrativo para investigar ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições em 2022.
A notícia-crime foi proposta à corte pelo presidente, ministro Roberto Barroso, alvo preferencial de Bolsonaro nas últimas semanas, e é baseada na live feita pelo presidente na quinta-feira da semana passado, em que prometeu apresentar provas sobre a insegurança do sistema eleitoral brasileiro, mas limitou-se a ilações desmentidas em tempo real pelo TSE. Bolsonaro confirmou que não tem provas contra as urnas. (Foto: TSE)