Entre o conteúdo, Palocci conta como funcionava o suposto loteamento de cargos na Petrobras em troca de recursos para a campanha do PT.
As campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 custaram respectivamente 600 milhões de reais e 800 milhões de reais, de acordo com Antonio Palocci. A maior parte em dinheiro sujo.
Antonio Palocci disse em sua delação que, no esquema do petrolão, “houve desonestidade em toda a estrutura do PT e dentre todas suas lideranças”. Toda a estrutura e todas as lideranças.
Antonio Palocci diz “que era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão; que a intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa”.
Palocci afirma ainda que “a maior parte das doações registradas no TSE é acometida de origem ilícita”. As contas de campanha, acrescenta, podem ser regularmente prestadas e aprovadas e, ainda assim, possuírem origem ilícita.
O peso do acordo de delação entre Palocci e a Polícia Federal é tão significativo e grave ao mesmo tempo que prevê a redução de sua pena em até dois terços.
O depoimento que o juiz Sergio Moro tornou público é apenas um resumo do que ele contou para a PF.