Ex-presidente se entregou à PF e exigiu prisão preventiva em uma sala de estado-maior, espaço diferente de uma cela e sem grades, no quartel-general da PM de São Paulo.
Temer se entregou na superintendência da Polícia Federal na capital paulista pouco antes das 15h desta quinta-feira, 9, após mandado de prisão expedido pela juíza federal Carolina Figueiredo, que havia imposto como prazo limite 17h.
A juíza federal já havia reconhecido direito de Temer de ficar detido em sala especial, por ser ex-presidente, e o de Lima, por ser coronel reformado da Polícia Militar, de ficar preso em unidade militar. Em petição, a defesa do emedebista falou em cumprir a prisão preventiva em uma sala de estado-maior, espaço diferente de uma cela e sem grades, no quartel-general da Polícia Militar de São Paulo.
O advogado de Michel Temer, Eduardo Carnelós, entrou com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a prisão preventiva do emedebista. A ação foi distribuída ao ministro Antonio Saldanha Palheiro e será julgada pela Sexta Turma do tribunal, composta por Saldanha e mais quatro ministros, na próxima terça-feira, 14.