Além da censura, Ministro Moraes aplicou multa de R$ 100 mil, ordenou que os responsáveis por site e revista prestem depoimento a PF, além de ordenar busca a apreensão em endereços.
O ministro do STF Alexandre de Moraes censurou a imprensa na manhã de ontem, (15) ao determinar a retirada imediata de matéria em revista e site de notícias que citou envolvimento de Marcelo Odebrecht com Dias Toffoli, presidente do Supremo. O delator na Lava Jato, afirma que o “amigo do amigo do meu pai” trata de Toffoli, mencionado na planilha de propinas da construtora Odebrecht.
Além da censura, Moraes multou hoje, (16) a revista e o site de notícias em R$ 100 mil, ordenou que os responsáveis por site e revista prestem depoimento a PF, além de ordenar busca a apreensão em endereços.
A ANER (Associação Nacional de Editores de Revistas) condenou veementemente a decisão do ministro, mediante que existe outras medidas de garantias, como direito de resposta e reparação de danos morais. No ano passado durante as eleições, a pedido do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), um juiz eleitoral do Ceará também cometeu o mesmo abuso contra a Revista Ceará , ao mencionar conteúdo direcionado ao governador na matéria “Pernoite do Sexo liberado em presídios do Ceará.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também determinou hoje, (16) o bloqueio de contas em redes sociais e do WhatsApp de sete pessoas investigadas por publicarem ofensas contra a Corte. Uma das postagens que entraram na mira do STF foi publicada por um policial civil do estado de Goiás com o seguinte teor: “O nosso STF é bolivariano, todos alinhados com os narcotraficantes e corruptos do país. Vai ser a fórceps”. Em outra mensagem, o suspeito diz: “O Peru fechou a corte suprema do país. Nós também podemos. Pressão total contra o STF”. O ministro chama a atenção para o fato de o envolvido andar “constantemente armado”.