Onze fuzileiros navais, um soldado do Exército e um oficial da Marinha morreram em um atentado suicida fora do Aeroporto Internacional Hamid Karzai na quinta-feira (26).
O grupo Estado Islâmico Khorasan assumiu a responsabilidade pelo ataque visando interromper o esforço massivo de evacuação de americanos, aliados afegãos e cidadãos de terceiros fora do aeroporto controlado pelos EUA.
Em meio a um silêncio apenas interrompido pelo choro dos familiares, Joe Biden recebeu os corpos dos 13 militares americanos mortos em um ataque a bomba em Cabul, uma cerimônia difícil para um presidente fortemente criticado por sua gestão da crise afegã.
Analistas políticos e congressistas – republicanos e democratas – criticaram a operação na capital afegã e a reação do presidente. Um após o outro, os caixões foram depositados na pista do aeroporto da base militar de Dover, Delaware, diante do presidente e sua esposa Jill. Com a mão no coração, o presidente observou a descida de cada um dos caixões carregados pelos soldados em direção aos veículos, às vezes baixando a cabeça em meditação.
Queda de apoio chega em um momento precário para o presidente, que cumpre 1º ano do mandato e cujo governo está sendo criticado pela retirada do Afeganistão.