Cidades

Sem fiscalização, empresas de ônibus abusam da superlotação prejudicando usuários

Isso porque não existe fiscalização constante parte da Etufor. O limite máximo de passageiros permitidos altera de veículo para veículo, de acordo com a capacidade de transportes, tanto de passageiros sentados, como em pé.

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Mesmo durante a pandemia do coronavírus na capital, onde autoridades sanitárias recomendam o cumprimento do distanciamento social para evitar a contaminação pelo vírus, empresas de transporte coletivo têm abusado das superlotações e desrespeito para com a população de Fortaleza.

Isso porque não existe nenhuma fiscalização constante por parte da Prefeitura de Fortaleza, ou seja, por parte da Etufor (Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza).

Por exemplo, o limite máximo de passageiros permitidos nos ônibus altera de veículo para veículo, de acordo com a capacidade de transportes, tanto de passageiros sentados, como em pé. Um ônibus com capacidade para 34 usuários sentados e 23 em pé, totalizando 57 pessoas, pode transportar no máximo apenas 29 passageiros (50%). Já um ônibus com capacidade para 67 passageiros sentados e 90 em pé, sua lotação máxima não pode ultrapassar 79 passageiros.

Nos terminais de Integração de Fortaleza, a cada 5 minutos, os passageiros ouvem a frase “evitar aglomerações nas plataformas ou dentro dos ônibus ajuda a combater o coronavírus”, ecoada nas caixas de som dispostas no local. Mas de nada funciona, pois não existe fiscalização.