De acordo com a Defensoria Pública do Ceará, em 2018, o órgão recebeu 6.085 denúncias e reclamações por falta de insumos e serviços em hospitais, número que saltou para 10.551, no ano passado: um aumento de 73% no número de pacientes que não conseguem acesso digno ao SUS.
Sem assistência, cresce o número de pacientes que recorrem a justiça em busca leitos, remédios e serviços básicos de saúde em hospitais públicos do Ceará. De acordo com a Defensoria Pública do Ceará, em 2018, o órgão recebeu 6.085 denúncias e reclamações por falta de insumos e serviços em hospitais, número que saltou para 10.551, no ano passado: um aumento de 73% no número de pacientes que não conseguem acesso digno ao SUS.
O que surpreende ainda mais, é que os números se referem somente a Fortaleza. A procura por medicamentos e serviços foi o que mais gerou o aumento da judicialização, além da busca na Justiça para conseguir fraldas, consultas, cadeiras de rodas, leitos, cirurgias e outros tantos serviços que deveriam ser ofertados pelo Governo do Estado e pela prefeitura de Fortaleza.
De acordo com o Secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto, é de que cerca de R$ 100 milhões por ano são gastos dos cofres públicos com a judicialização da saúde. Em 2019, só de solicitações de leitos de UTI e transferência de leitos, foram judicializados 1.202 processos por meio do Nudesa.