Durante conversa com empresários do Sinduscon-Ce, secretário foi pressionado para liberar setor da construção civil durante quarentena, Secretário de Saúde do Ceará rebateu a ideia alegando novas mortes durante isolamento social.
Pressionado por empresários do Sindicato da Construção Civil para liberar setor da construção civil durante quarentena, Secretário de Saúde do Ceará rebate ideia e diz: “Vamos ter morte e é muita. Em meados de maio terá em torno de 250 mortes por dia em Fortaleza. Não posso ser brando porque os dados não nos permitem”, disse.
A intenção dos empresários na conversa com o secretário, foi conseguir o funcionamento dos canteiros de obras. Em sua fala, Dr. Cabeto se negou a negociar e defendeu firmemente o isolamento social, total, no Estado.
Já um pouco irritado e sem paciência para os diversos questionamentos e alegações para a reabertura das construtoras nos canteiros de obras, o secretário disse: “Os senhores têm muito o que fazer e eu também. Os senhores têm uma opinião formada. Não vamos evoluir na conversa que se torna pouco produtiva”.
Já no final da live, Dr. Cabeto foi questionado sobre o remédio Hidroxicloroquina e pediu objetividade nas questões, declarando que não tinha intenção de discutir o uso de medicamentos, em público. “Tem a ciência para isso. Tem muito chute”, justificou.
Fontes médicas relatam que o próprio secretário, ao ser infectado pelo coronavírus, foi curado após fazer uso da medicação. Hoje, ele tem evitado responder, se fez ou não, o uso da droga indicada.