Ministro alertou ainda que se os militares não quiserem contribuir e as mulheres não quiserem se aposentar aos 62 anos, então o rural terá que contribuir e se sacrificar.
De acordo com o ministro, o déficit “galopante” da Previdência atinge todos os brasileiros e engole as finanças públicas. Para ele, no entanto, o Brasil está maduro o suficiente para enfrentar a questão. “Estamos reduzindo as desigualdades e vamos abrir a porta para o novo regime previdenciário. Vamos libertar filhos e netos, futuras gerações, dessa armadilha em que caímos”, disse.
Guedes afirmou ainda que a reforma da Previdência não é da equipe econômica ou do atual governo, mas sim do Brasil. “Se não conseguirmos uma reforma com impacto necessário, eu não consigo lançar o novo regime (de capitalização)”, afirmou.
“Se os militares não quiserem contribuir e as mulheres não quiserem se aposentar aos 62 anos, então o rural terá que contribuir”, exemplificou o ministro para reafirmar que qualquer mudança no Congresso precisa ter uma recompensa para garantir uma economia de no mínimo R$ 1 trilhão em uma década.