Pedido de ajuda ao judiciário acontece poucos dias após o fundador do grupo varejista, Ricardo Nunes, ser preso juntamente com a sua filha por sonegação fiscal.
O pedido de ajuda ao judiciário acontece poucos dias após o fundador do grupo varejista, Ricardo Nunes, ser preso em Minas Gerais em operação que investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no Estado.
Agora, com o grupo pressionado pelos credores e pela queda expressiva de faturamento durante a pandemia, a empresa recorre à Justiça para blindar seus ativos e renegociar as dívidas. Nos autos, a companhia alegava estar com 74 lojas com pedidos de despejo — cerca de 25% do número total de unidades — e aproximadamente 100 milhões de reais em ordens de bloqueio de ativos da rede.
O grupo ainda tem outras grandes dívidas. A companhia está entre os 500 maiores devedores da Previdência Social, por falta de recolhimento de obrigações previdenciárias para o INSS. Ao todo, a Ricardo Eletro deve mais de 75 milhões de reais à União