Cidades

Projeto social ganha destaque ao incentivar adoção, esporte e acolhimento entre crianças com autismo

Para o diretor do projeto “Joga 10”, Dney Maciel, o objetivo é acolher crianças que vivem em situação de vulnerabilidade, já que os abrigos da capital estão superdotados.

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De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em 2018, o Brasil contava com mais de 820 mil Organizações da Sociedade Civil (OSCs) atuando, principalmente, nas causas de defesas e de interesses, com projetos sociais decisivos para a sobrevivência ou para a melhoria da qualidade de vida de muitos brasileiros.

Agora, em 2024, as iniciativas realizadas por essas organizações do terceiro setor – mesmo que de forma online – têm chamado ainda mais atenção ao amparar famílias e zelar pelo futuro das próximas gerações. Desempenhando um papel fundamental, ao amparar pessoas em localidades ou situações onde o Estado não consegue atuar ou ainda desconhece a necessidade, as OSCs são regulamentadas sob a Lei nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015. Dentre os diversos projetos existentes na cidade de Fortaleza, se destaca o Projeto Joga 10, o qual consiste em uma grande ação de trabalhar com crianças e adolescentes inseridos no esporte, com inclusão também de crianças autistas. O projeto localizado na comunidade da serrinha, realiza jogos contra equipes profissionais.

No mês de fevereiro, as crianças da comunidade tiveram a oportunidade de um jogo amistoso contra as categorias SUB 8 e SUB 10 do Fortaleza Esporte Clube, jogo que aconteceu no Centro Olímpico
(CFO-Castelão). Outra medida também realizada pelo projeto, são visitas em abrigos, as casas de acolhimentos de crianças para Adoção. O Diretor do projeto, Dney Maciel, teve a iniciativa de criar uma cartilha para incentivar a adoção, que serão distribuída na cidade.

“Nossos abrigos estão superlotados, cada criança merece uma família, afirma Dney Maciel. Além disso o projeto também faz visitação itinerária de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade. Essas entidades não são privadas e também não atuam sob a administração de governos. Totalmente públicas, elas prestam os seus serviços em diversas frentes, defendendo importantes causas