Experiência dar agilidade nas compras, sem filas e nada de contar dinheiro para pagar a conta. Tendência já é realidade nas lojas em São Bernardo do Campo e no bairro do Brooklin, em São Paulo.
A busca incessante por inovação e alternativas de relacionamento com clientes, tem se tornado uma corrida sem precedentes na revolução silenciosa que deve movimentar as gigantes do varejo nacional. Sim, esse movimento já chegou ao Brasil.
Essa tendência já é realidade nas lojas em São Bernardo do Campo e no bairro do Brooklin, em São Paulo, no centro empresarial Cow. Câmeras com sensores monitoram cada ação e reconhece quem está no local em tempo real. O esquema todo é muito simples: o consumidor baixa o aplicativo, recebe um código QR – uma espécie de chave de segurança, o escaneia na porta do mercado e tem sua entrada liberada.
Lá dentro, sem nenhuma intervenção humana é só escolher os produtos – bebidas, enlatados e itens de consumo rápido – e fazer a leitura dos códigos de barra de cada um deles com a ajuda do celular. Ao final, o cliente confere a lista, paga e deixa o estabelecimento com suas compras – tudo feito pelo próprio consumidor de forma digital e monitorado por sensores de controle.
A gigante do varejo que nos últimos meses vem negociando a compra do Grupo Big (ex-Wamart Brasil), com 387 lojas no país, por R$ 7,5 bilhões. Juntos, os dois grupos têm vendas brutas de cerca de R$ 100 bilhões, operam 876 lojas e empregam cerca de 137.000 pessoas.
Um novo mundo está em transformação exigindo adaptações de negócios tradicionais a novas tecnologias que se propõe, muito além de potencializar lucros, e sim, estabelecer novos comportamentos culturais de consumo. Nessa perspectiva, o público-alvo é o jovem inserido com tecnologias. A estratégia é atraí-los pela praticidade e conveniência, tabelando os preços com base na concorrência, que são os minimercados locais.
Pedro Henrique Alcino – Especialista em Investimentos e Private Bank