Para evitar que a TAP quebre, o Governo português pretende injetar 1,2 bilhão de euros. Estado assume 72,5% do capital da aérea. Os outros 22,5% ficarão com Humberto Pedrosa, do Grupo Barraqueiro. Os 5% ficarão com os trabalhadores – que também são acionistas da companhia.
O governo de Portugal e os acionistas privados da companhia aérea TAP chegaram em um acordo que dará ao país uma participação controladora e evitaria uma estatização em grande escala da companhia. Portugal atualmente detém uma participação de 50% na TAP.
Uma das fontes ouvidas pela Revista Ceará disse que as negociações se aceleraram nas primeiras horas desta quinta-feira, levando a acordo oficial no qual o empresário da aviação brasileiro-americano David Neeleman deixará de ser acionista da TAP, enquanto o empresário português Humberto Pedrosa continuaria como investidor na empresa.
Neeleman e Pedrosa são os dois parceiros do consórcio Atlantic Gateway, que detém 45% da companhia aérea e até ontem, resistiam aos planos do governo de conceder à TAP um empréstimo de resgate de 1,2 bilhão de euros que implicaria em uma maior participação do governo na empresa.
Após uma série de reuniões que varou a madrugada, o Estado assume 72,5% do capital da aérea. Os outros 22,5% ficarão com Humberto Pedrosa, do Grupo Barraqueiro. Os 5% ficarão com os trabalhadores – que também são acionistas da companhia. As informações são do site Observador.
Também ficou condicionada a saída do empresário brasilo-americano David Neeleman da TAP. O dono da brasileira Azul integrava o consórcio Atlantic Gateway com o português Humberto Pedrosa. Assim, 85% da participação que Neeleman tinha será transferida para Pedrosa. Nelleman vai receber o pagamento de 55 milhões de euros.