Política, Brasil

Pela aprovação da reforma, Jair Bolsonaro (PSL) repete prática de seus antecessores

Presidente liberou valor recorde de R$ 2,7 bilhões empenhados em apenas dez dias, sendo R$ 1,5 bilhão em emendas individuais apresentadas por 550 deputados e ex-deputados federais às vésperas da votação na Câmara. 

Pela aprovação da reforma da Previdência, Jair Bolsonaro (PSL) repetiu uma prática trivial de seus antecessores FHC, Lula, Dilma e Temer, na relação com o Congresso e liberou um valor recorde de R$ 2,7 bilhões empenhados em apenas dez dias, sendo R$ 1,5 bilhão em emendas individuais apresentadas por 550 deputados e ex-deputados federais às vésperas da votação na Câmara dos Deputados.

Desde 2015, tanto Dilma Rousseff (PT), que estava sendo afastada do cargo pelo Senado Federal, quanto Michel Temer (MDB), que assumia o comando do País, usaram as emendas parlamentares impositivas como instrumento de barganha política.

A quantia representa uma média diária de R$ 268 milhões em desembolso em julho, mais do que o dobro da média registrada em maio de 2016 – R$ 123 milhões –, quando foi empenhado o maior volume de recursos em um único mês – R$ 3,8 bilhões – desde que a execução das emendas pelo governo passou a ser obrigatória, em 2015.