Camilo é um crítico assíduo de todas as operações da PF que já ocorreram no Ceará, atingindo inclusive seu aliado e possível sucessor ao governo, ex-prefeito Roberto Cláudio, sobre gastos na pandemia.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), voltou a repercutir a operação da Polícia Federal que atingiu os irmãos Cid e Ciro Gomes, ambos padrinhos político de Camilo e principais aliados do governador no Estado. Camilo minimizou qualquer tipo de impacto político negativo sobre seus padrinhos e levantou suspeitas sobre a operação afirmando que o “tiro saiu pela culatra”.
Camilo é um crítico assíduo de todas as operações da PF que já ocorreram no Ceará, atingindo inclusive seu aliado e possível sucessor ao Governo do Ceará, ex-prefeito Roberto Cláudio, sobre gastos na pandemia. Notas frias ocultavam esquema que envolvia Ciro e Cid, dizem delatores à PF. As delações foram feitas pelos empresários Mário de Queiroz Galvão, Dario de Queiroz Galvão, Jorge Henrique Marques Valença e Ubiratan Ferreira de Queiroz.
Os depoimentos foram colhidos em agosto, deste ano 2021, e mostram como ocorreram os supostos pagamentos de propina à família Gomes em troca de favorecimento.