Estamos vivendo momentos incertos. 2023 nos trouxe logo no início a surpresa da Americanas, empresa do grupo 3G Capital, com mais de 90 anos de existência, considerada extremamente sólida, com papéis sendo triplo A.
O caso Americanas colocou em xeque a credibilidade das empresas de auditoria e as debêntures. O investimento por debêntures no setor privado teve que aumentar a taxa para se tornar atrativa, movimento que pode inviabilizar a captação do recurso pela empresa, por não conseguir repassar esse custo a seu consumidor final.
Por outro lado, tivemos a falta de pagamento de juros de investidor pela empresa Brais Company, empresa especializada em criptos, que prometia rendimentos de no mínimo 8% ao mês. A meu ver, nenhum negócio lícito comporta esse tipo de rendimento. Nos dois casos, o mercado todo sofre, pois os bons pagam a conta de quem não teve uma conduta ética!
Sobre os fundos imobiliários, creio que teremos um reajuste na taxa de retorno, pois terão de computar o calote dos aluguéis das Americanas. Nesse cenário, aconselho o investidor a sempre estar bem próximo da empresa onde investe, e a não se fixar apenas em papéis e números.
Na Star Capital, o contato direto e acessível com o cliente investidor é uma das nossas prioridades, junto com a transparência e segurança.
Por: Gabriel Joca é sócio-proprietário da Star Capital