Enquanto no Distrito Federal, Ibaneis Rocha cortou 6 mil cargos comissionados, no Ceará, Camilo Santana nomeiou 9 mil cargos para apadrinhamento político.
Em seu primeiro mês de mandato, o governador Ibaneis Rocha (MDB) colocou em prática um dos compromissos feitos durante a campanha: a redução de cargos comissionados na estrutura do GDF. A promessa foi reforçada no período de transição e, de acordo com dados do Portal da Transparência, se efetivou no início do governo. Em relação a dezembro de 2018, houve um corte de mais de 6 mil cargos comissionados em janeiro.
A redução representou queda de 38,5% em janeiro, em relação ao mês anterior. O GDF tem disponíveis 17.461 cargos comissionados. Em dezembro, 16.249 deles estavam ocupados. No mês seguinte, o número caiu para 10.052. Com as mudanças, ficaram vagas, no primeiro mês de governo, 7.409 posições contra 1.204, em dezembro.
Enquanto aqui no Ceará, o atual governador reeleito pelo (PT) Camilo Santana recusa cortes de despesas, faz vista grossa a perfil técnico e incha a máquina pública do Governo do Ceará com inúmeras nomeações de cabides de empregos à aliados políticos.
Da secretária escolar à assessoria especial de gabinete, a ir dem dada por Camilo foi correr contra o tempo e nomear aliados e suas indicações para cargos do 2º e 3º escalões do Governo. A força-tarefa do petista nomeou quase 9 mil cargos, a maioria sem perfil técnico, no Governo estadual nos últimos meses.