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Na terra do Papa, governo de esquerda aprova legalização do aborto

O projeto, do presidente de centro-esquerda Alberto Fernández, já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados. Decisão foi celebrada por milhares de feministas que aguardaram a votação durante mais de 12 horas.

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Foto: Nicolas Aboaf

Na Argentina, as mulheres que decidem interromper a gravidez podem fazê-lo de forma legal, segura e gratuita no sistema de saúde. O projeto, do presidente de esquerda Alberto Fernandez, já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em 11 de dezembro e nesta quarta-feira recebeu os votos favoráveis de 38 senadores, 29 votos contrários e uma abstenção.

O Senado aprovou na madrugada, desta quarta-feira, a legalização do aborto até a semana 14 da gestação por 39 votos a favor, 29 contra e uma abstenção.

Enterrou assim a lei em vigor desde 1921, que considerava a prática crime, exceto em caso de estupro ou risco de vida da mãe. Nas ruas, a maré verde, a cor símbolo do feminista no país, explodiu de alegria.