Procurador anexou aos autos uma série de fotos do governador e do senador eleito com prefeitos, supostamente, aliciados logo depois da celebração dos convênios que garantiam os recursos milionários da negociação política com diversos prefeitos durante a campanha.
O MPF eleitoral pediu a cassação e a inelegibilidade por 8 anos dos investigados eleitos. O procurador Eleitoral, Edmac Lima Trigueiro, antes de acusar a chapa de “abuso de poder político de responsabilidade dos investigados” citando o governador eleito Elmano de Freitas (PT), a vice-governadora Jade Romero (MDB) o senador Camilo Santana (PT), além de Augusta Brito (PCdoB) e Janaína Farias (PDT), incluindo ainda a ex-governadora Izolda Cela, afirma ainda que nos autos “há prova robusta de condutas realizadas no âmbito do Governo do Ceará em manifesto desvio de finalidade, com gravidade suficiente para comprometer a igualdade da disputa e a legitimidade do pleito”.
Ele anexou aos autos uma série de fotos do governador Elmano e do senador Camilo, com prefeitos supostamente aliciados logo depois da celebração dos convênios que garantiam os recursos milionários da negociação política com diversos prefeitos durante a campanha. Procurador Federal afirma ainda que Izolda direcionou favores e benefícios aos prefeitos e municípios por meio da celebração de convênio e do repasse de recursos para obras de pavimentação asfáltica e de construção/reforma de prédios e equipamentos públicos, com vistas a angariar votos para Elmano e Camilo.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi proposta, no início da campanha eleitoral do ano passado, pela Coligação do Povo, Pelo Povo e Para o Povo, encabeçada pelo candidato a governador Roberto Cláudio e o vice Domingos Aguiar Filho, tendo como réus Elmano de Freitas da Costa, Jade Afonso Romero, Camilo Sobreira Santana, Augusta Brito de Paula, Janaina Carla Farias e Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, à época governadora do Estado do Ceará.
O Corregedor Eleitoral chegou a determinar uma busca e apreensão em órgãos do Governo do Estado por ter sentido que os governistas haviam sonegado alguns documentos.