Após plano de fuga descoberto, Marcola e outros 21 integrantes do PCC são transferidos para presídios federais.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, deu hoje seu primeiro grande passo no combate ao crime organizado com a transferência de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Marcos Henrique Camacho, o Marcola, e mais 21 suspeitos de integrar o grupo foram removidos para presídios federais, por determinação da Justiça Estadual de São Paulo, após um pedido do Ministério Público.
O Presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça Sérgio Moro estão cumprindo a promessa de campanha de enfrentar o crime organizado. O primeiro passo foi dado com o isolamento de seus chefes. A partir de agora todas as visitas serão restritas e monitoradas. Não haverá nenhum contato físico, tudo será realizado por meio de um parlatório utilizando um telefone.
Anteriormente durante as eleições presidenciais, o presidente havia prometido em campanha que sufocaria o crime organizado, botando os criminosos na cadeia e impedindo que eles continuem a massacrar o Brasil.
A transferência de presos de facções criminosas para Brasília mudou a rotina na capital federal. Policiais federais e agentes federais de execução penal reforçaram o esquema de segurança nas unidades de Brasília, Porto Velho e Mossoró. Líderes do PCC transferidos de São Paulo chegaram a Brasília transportados em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de transporte militar. Trata-se de um Hércules C-130.
Um comboio da Polícia Federal saiu do aeroporto em direção a Penitenciária Federal de Segurança Máxima. Nos arredores do Jardim Botânico, policiais rodoviários federais (PRF) controlam o tráfego de carros. Helicópteros também fazem varredura na área.