De acordo o promotor do caso, Dr. Ricardo Rocha, denúncia envolve 4 assessores do deputado bolsonarista, incluindo o próprio deputado Delegado Cavalcante (PSL).
O Ministério Público do Ceará apura uso de servidores públicos da Assembléia Legislativa do Ceará, lotados no gabinete do deputado estadual Delegado Cavalcante (PSL), para fundar e criar partido do presidente Jair Bolsonaro no Ceará e na região nordeste.
A denúncia envolve 4 assessores do deputado bolsonarista e o próprio deputado Delegado Cavalcante (PSL). De acordo com o Ministério Público, “há indícios para a abertura de uma investigação sobre a denúncia, que considerou grave.
O promotor do caso, Dr.Ricardo Rocha, diz ainda que requisitou a folha de ponto dos funcionários à assembleia e os gastos do gabinete para saber, por exemplo, se o deputado arcou com as passagens e hospedagem destes funcionários. Ele também pretende ouvir os assessores e o próprio deputado.
O parlamentar também foi um dos deputados estaduais que mais utilizou a verba de gabinete, logo nos primeiros meses de 2020. Enquanto o deputado estadual Renato Roseno (PSOL), gasta em média R$ 11 mil reais, em um mês, de quarentena e isolamento trabalhando em home-office em Março de 2020, o deputado delegado Cavalcante gastou mais de R$ 36 mil reais a maioria com combustível e alimentação, mesmo em isolamento social.
