Em janeiro, uma comissão formada por servidores do alto escalão de sete ministérios do governo federal decidiu manter o sigilo de 100 anos imposto em alguns assuntos polêmicos.
ELEIÇÕES 2022 | Lula criticou a estratégia do governo de Jair Bolsonaro (PL) de impor sigilo de 100 anos sobre temas negativos para a gestão. Também citou indícios de corrupção na negociação de vacinas contra a Covid-19. Em janeiro, uma comissão formada por servidores do alto escalão de sete ministérios do governo federal decidiu manter o sigilo de 100 anos imposto ao processo do Exército que não puniu o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por participar de um ato político ao lado de Bolsonaro. “Eu, neste processo todo, estou muito mais limpo que ele ou qualquer parente dele, pois fui julgado e considerado inocente. […] Num decreto só, vou apagar todo o seu sigilo”, afirmou o petista.
Bolsonaro, por sua vez, usou um direito de resposta aprovado para dizer: “Sigilo de 100 anos para questões pessoais. Nada mais além disso”. Bolsonaro também impôs sigilo de 100 anos sobre informações dos crachás de acesso ao Planalto emitidos em nome dos filhos do presidente. Durante o seu governo, Dilma colocou sob sigilo todas as informações relativas às viagens que a presidente e/ou seu vice, Michel Temer, já fizeram ao exterior.