Política

Lira e Pacheco são reeleitos para comandarem as duas maiores Casas Legislativas do país

Rodrigo Pacheco (PSD) foi reeleito com 49 votos, contra 32. Já Arthur Lira (PP), recebeu votação histórica de 464 votos de maioria, a maior da história da Câmara.

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(Foto: Agência Senado)

O Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado e exercerá o cargo por mais dois anos. Já na primeira votação, ele foi reeleito com 49 votos, contra 32 do ex-ministro Rogério Marinho (PL). Todos os parlamentares participaram da votação, secreta e manual. O senador cearense Eduardo Girão (Podemos-CE), que se colocou como candidato independente, desistiu da disputa na última hora para apoiar o bolsonarista.

Durante a votação, o senador Cid Gomes (PDT), ficou narrando em voz alta, a votação numérica. Cid apoiou Pacheco, ao lado do senador Júlio Ventura (PDT). Marinho conseguiu angariar vários votos entre parlamentares de PSD, Podemos e União na reta final de campanha. Mas os votos foram insuficientes para desbancar Pacheco. O atual presidente do Senado, também teve apoio de Lula (PT) e de todo o Palácio do Planalto nos últimos dias. O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), prometeu liberar cargos nos segundos e terceiros escalões aos parlamentares que votassem em Pacheco.

Já o deputado Arthur Lira (PP), conquistou a reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados com 464 votos de maioria. Uma votação histórica. Em seu discurso, Lira criticou a Operação Lava Jato, e a culpou pelo “processo de criminalização da política”, no discurso após confirmada sua reeleição. Essa foi a maior votação que já existiu na Câmara, superando o recorde anterior, que era do ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Na época, Cunha teve 434 votos. Para conseguir essa votação, o deputado contou com apoio de Lula (PT) e reuniu um bloco formado por 21 dos 23 partidos com representação na Casa.