A mesma juíza, Ricci Lobo da 1ª Vara da Comarca de Pacajus, foi a responsável pelo afastamento do prefeito do município, Flanky Chaves do (PP), pelo prazo de 180 dias.
Diz a decisão:
“Ante o exposto, concedo liminarmente a segurança e determino que o Presidente da Câmara Municipal de Pacajus, se abstenha de incluir na ordem do dia a apreciação do recebimento da denúncia por crime político-administrativo contra Flank Chaves, enquanto não findar o prazo para apresentação de defesa”, justifica a magistrada.
De acordo com os autos (nº 14857-96.2017.8.06.0136/0), o Ministério Público do Ceará (MPCE) alega que, desde o primeiro dia da gestão do prefeito Flanky José Amaral, o pai dele, José Wilson Alves Chaves, que, apesar de estar com seus direitos políticos suspensos em decorrência de decisão judicial transitada em julgado no ano de 2015, tem ingerência nos assuntos da administração municipal
Logo em seguida, a justiça determinou que o vice-prefeito Bruno Figueiredo, assumisse a gestão do município por 180 dias.
População e eleitores da chapa, constrangidos e indignados, foram às ruas contrariar a decisão do MPCE, autor da denúncia e acusar o atual ‘prefeito interino’ de armar um golpe político orquestrado por seu padrinho para desestabilizar o mandato de Flank Chaves e secretários nomeados, afim de assumir o poder do executivo definitivamente.
Vereadores, outrora aliados do prefeito Flank Chaves (PP) afastado, mudaram de lado e passaram a apoiar o vice-prefeito Bruno Figueiredo, acusado de planejar um “Golpe Político” contra seu aliado. Em seguida, já unidos, armaram o ‘2º Golpe’ contra o gestor afastado, sendo que desta vez protocolando um pedido de cassação definitivo de Flank Chaves (PP), o que não ocorreu conforme planejado para o dia hoje, sexta-feira, (15), por conta decisão da juíza Ricci Lobo da 1ª Vara da Comarca de Pacajus. (a mesma que determinou o afastado do gestor no prazo de 180 dias).
