Justiça Federal determinou cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão, em endereços no Ceará, no Distrito Federal, em Goiás, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte e na Paraíba.
A Polícia Federal apurou que os investigados realizaram lavagem de dinheiro em lojas de vinhos. Somente uma loja recebeu transferências de mais de R$ 3 milhões da empresa de Tecnologia da Informação, em um período de apenas quatro meses.
As fraudes iniciaram em uma licitação do Ministério da Integração Nacional, que resultou na criação de uma ata de registro de preços, instrumento que viabilizou que outros órgãos contratassem diretamente a empresa de TI investigada, por meio de adesões a essa ata.
A Justiça também bloqueou cerca de R$ 22 milhões nas contas dos investigados; afastou servidores públicos de suas funções; e proibiu a empresa de TI de firmar novos contratos.