Durante campanha petista combatia bolsonaristas, onde negava e dizia ser contrário ao aborto. Lula chegou a divulgar uma carta direcionada ao público evangélico e católico contra o aborto e assim conquistar apoio político.
O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer, reagiu logo após a ministra da Saúde, Nisa Trindade do governo Lula (PT), revogar seis portarias contra o aborto assinadas no governo anterior. Entre elas, está uma que previa a necessidade de o médico avisar à polícia em caso de aborto por estupro.
“A Igreja Católica não é a favor do aborto! Não é, nunca foi e nunca será a favor do aborto”, disse Dom Odilo. Nísia já havia adiantado que medidas que ofendem a ciência, os direitos humanos e direitos sexuais reprodutivos seriam revogados. Durante a campanha o petista combatia os bolsonaristas, onde negava e dizia ser contrário ao aborto.
Durante as eleições, Lula chegou a divulgar uma carta direcionada ao público evangélico e católico, a fim de reafirmar que seria contra o aborto e assim conquistar apoio político. Sobrou para o PSOL, agora mais do que nunca linha-auxiliar do PT, ser coerente com seu esforço na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que tenta descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação no Supremo Tribunal Federal (STF).