Ceará, Negócios

ICMS: Fiec, Fecomércio e Sindilojas são pressionadas a se manifestarem após aprovação

Na mesma linha, o setor critica, o que chama de “silêncio e conivência” das entidades representativas. Até o momento, apenas a FCDL e a CDL, se posicionaram.

9E0B83DE 74EC 4667 A6F8 C0F75EA3D47F

A elevação do imposto ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de 18% para 20% em 2024 pelo governador Elmano de Freitas (PT), deverá trazer impactos diretos para o consumidor final, o que impactará no aumento de preços na indústria, comércio e lojas, segundo afirmam empresários.

Na mesma linha, o setor critica, o que chama de “silêncio e conivência” das entidades representativas como a Federação das Indústrias do Ceará, a Fecomércio e o Sindilojas. As duas primeiras citadas representam hoje uma das maiores entidades de classe empresarial do Ceará. Até o momento, apenas a CDL e a FCDL do Ceará (Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Ceará), se posicionaram: “É muito simples, nossa posição é a mesma, tudo que onera não é bem-vindo e não traz benefício nenhum para a economia. Ninguém está feliz. Se imposto fosse bom não seria imposto”, diz Freitas Cordeiro, presidente da FCDL.

A perspectiva foi apresentada por empresários do setor produtivo após a aprovação do pacote de medidas econômicas do Governo do Ceará pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Ceará. Já, Daniel Gomes, presidente do Sindconfecções (Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas no estado do Ceará), destacou uma potencial pressão inflacionária nos produtos da indústria cearense após a alteração da alíquota base de ICMS.

A Fecomércio é dirigida pelo deputado federal Luiz Gastão (PSD).