A quinta-feira,(25), foi tensa na redação de jornalismo da Editora do Ceará, por quase toda a tarde. Hackers tentaram invadir a página da revista eletrônica, deixando o Portal, Instagram, Twitter e Facebook instáveis, desde o final dessa tarde.
Por volta das 17:15 horas a equipe técnica conseguiu estabilizar os servidores, mas a atualização ainda estava impossibilitada, normalizando às 17:30 horas.
Segundo o diretor Web, Fabrício Alves, é provável que os ataques vieram de dentro do Brasil, um da região sudeste do país, mais preciso em São Paulo e outro de Pernambuco, região nordeste. Eles utilizaram a forma mais famosa para gerar tráfego no servidor de hospedagem.
O diretor-presidente da Editora do Ceará, proprietária da Revista Ceará, Josias Júnior, esteve na Delegacia do 2º Distrito Policial no bairro Aldeota, juntamente com o setor jurídico da redação, registrando um B.O ao lado da Editora-Chefe de jornalismo do veículo de comunicação, Maína Leitão.
Ataque de negação
O principal objetivo de um ataque de negação de serviço é deixar um recurso computacional inacessível para seus usuários legítimos. As duas classes principais de métodos de ataque são diminuição de largura de banda e esgotamento de recursos.
Ataques de diminuição de largura de banda são caracterizados pelos ataques por inundação e amplificação. Ataques de esgotamento de recursos são ataques que fazem uso indevido dos protocolos de comunicação de rede ou enviam pacotes de rede malformados.
Especulação
Para a Editora-Chefe, Maína Leitão, é provável que o ataque tenha motivação política: “Quando um político ou empresário ataca a imprensa, é porque está sendo contrariado com a verdade. Eles atacam a imprensa de todas as formas, porque ela exibe suas contradições simultaneamente, em tempo real. Isso aterroriza e cativa o leitor. A investigação foi aberta e logo saberemos quais são os autores”, ressalta Maína, evitando entrar em detalhes.