Brasil

Governos de Lula e Dilma também cortaram verbas do MEC, ambos ultrapassaram os 20 bilhões

Maior corte no MEC aconteceu em 2015 com R$ 9,4 bilhões no início do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

O montante total previsto para a educação superior em 2019 é de R$ 49,6 bilhões, sendo R$ 42,3 bilhões de gastos obrigatórios, o que representa 85% do montante total. Outros R$ 6,9 bilhões são despesas não obrigatórias, chamadas discricionárias (13,8% do total), e mais R$ 400 milhões foram destinados à educação por meio de emendas parlamentares. 

No mês passado, o Ministério da Educação anunciou bloqueio de parte do orçamento das 63 universidades e dos 38 institutos federais de ensino.

De acordo com o ministro Abraham Weintraub, que foi convocado nesta quarta-feira (15) à Câmara dos Deputados para explicar a redução de verbas disponíveis no setor, os cortes foram aplicados sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, obras e compras de novos equipamentos, mas não afetou as despesas obrigatórias, como salários de professores ativos e inativos ou assistência estudantil.

Maior corte no setor aconteceu em 2015, com tesourada de R$ 9,4 bilhões no início do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Área também sofreu redução no orçamento durante governo Michel Temer (MDB) e volta a ter cortes no governo Jair Bolsonaro (PSL).

Nos últimos cinco anos, os cortes nos orçamentos do setor ultrapassaram R$ 25 bilhões