Segundo o sistema, a proposta só remodela uma experiência que não funcionou e traz consequências negativas para a população e para o comércio.
A Federação do Comércio Ceará (Fecomércio CE) e os sindicatos que a compõem apoiam a decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro, de deixar de fora do projeto de reforma tributária a recriação de um tributo sobre as transações financeiras nos moldes da extinta CPMF.
A Fecomércio CE, como uma instituição que busca o desenvolvimento e sustentabilidade para o setor do comércio de bens, serviços e turismo, vê a proposta como um retrocesso na política econômica brasileira, capaz de gerar uma inflação nos custos dos produtos de todo o Brasil e impactar a cadeia produtiva do consumo.
É pensamento unanime da diretoria da Fecomercio Ce que a proposta apresentada pelo economista Marcos Cintra, demitido do comando da Receita Federal, só remodela uma experiência que não funcionou e traz consequências negativas para a população e para o comércio.
Para a Fecomércio CE, uma proposta de reforma tributária deve levar em consideração a diminuição da carga tributária, com o objetivo de gerar mais emprego e renda para o País. “Uma nova proposta de reforma tributária deve atacar a grande injustiça social que hoje acontece no Brasil, onde o grande paga o mesmo valor do pequeno. Uma nova taxa só afastaria a população cada vez mais do consumo e da recuperação da economia”, afirma Cid Alves.