Presidente foi atrelado às investigações a partir do depoimento de um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, no Rio, onde ele vivia na época com a família. Porteiro voltou atrás, e negou em depoimento à PF.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que o envolvimento do nome do presidente Jair Bolsonaro nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes “é um total disparate”. “É uma coisa que não faz o menor sentido. O que se constatou foi o possível envolvimento, fraudulento, do nome do presidente na investigação”, disse Moro em entrevista à rádio CBN na manhã desta quinta-feira, 21.
O porteiro voltou atrás no depoimento nesta quarta-feira 20, quando foi ouvido novamente e disse ter se confundido com os números das casas.
Moro citou outra ocasião em que o nome do presidente foi citado nas investigações, segundo ele, por uma testemunha falsa. “Isso foi resolvido através de uma investigação da Polícia Federal mesmo antes que acabasse a sugestão de federalização das investigações.” Nesta quinta, Bolsonaro acusou a esquerda de usar o caso Marielle “em causa própria“.