Além do governador, a bancada federal cearense também se recusa a aprovar regras mais duras para aposentadorias de servidores estaduais e municipais. A intenção é não assumir o desgaste político de aprovar medidas impopulares.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT) se recusou a assinar carta que pede a inclusão dos Estados e Municípios na reforma da Previdência. Os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (MDB), assinaram uma carta contra a retirada de Estados e municipios da reforma da Previdência, governador Camilo Santana (PT) não assinou temendo desgaste político no Ceará.
A carta de “veemente repúdio” foi criada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Para Ibaneis, a reforma é importante para o ajuste e equilíbrio das contas públicas e também é um sinal de estabilidade. “Se os estados ficarem de fora, vão quebrar. O país não vai crescer aos poucos. O país vai crescer em conjunto. E, para isso, essa reforma da Previdência tem de ser tanto para a União quanto para estados e municípios”, disse Ibaneis.
Deputados Federais do Ceará também se recusam a votar e aprovar regras mais duras para aposentadorias de servidores estaduais e municipais para não assumirem o desgaste político de aprovar medidas impopulares.