Base governista quer endurecer ainda mais punição a grevistas. Proposta do deputado estadual Guilherme Landim (PSB), veda a “tramitação legislativa de qualquer mensagem ou proposição que visem a conceder aumento remuneratório ou até mesmo vantagens funcionais para a categoria em greve.
Sugestões de emendas à PEC, encaminhada pelo Governo do Estado, ampliam a proibição de anistia a militares e impedem a aprovação no Legislativo Estadual de vantagens e benefícios à categoria durante as paralisações. Amotinada, há mais de dez dias, parte dos policiais militares quer do Palácio da Abolição a desistência da abertura e da continuidade de processos internos que já estão em curso e que podem levar à expulsão de servidores que participam do movimento de paralisação.
Deputado da base aliada do governador criou uma emenda que visa impedir aumento salarial a policiais do Ceará em paralisação ou motim em curso, e acaba agravando diálogo entre governo e policia militar. A proposta do Guilherme Landim (PSB), veda a “tramitação legislativa de qualquer mensagem ou proposição que visem a conceder aumento remuneratório ou até mesmo vantagens funcionais para a categoria”.
Segundo policiais militares e civis, é injusto impedir os policiais de receberem qualquer tipo de aumento, até mesmo porque é natural que qualquer categoria busque melhorias salariais, a não ser que todo o funcionalismo estadual seja atingindo, militares ou não. A PEC deve seguir para votação na próxima segunda-feira, (02), descaracterizando a PEC do governador Camilo Santana (PT).
Todos os deputados da base aliada do governador estão trabalhando nesse fim de semana para fechar o cerco contra policiais militares grevistas no Estado.