Política

Conheça os detalhes da compra dos respiradores feita pelo Consórcio Nordeste

Contrato de 300 aparelhos custou R$ 48 milhões aos governadores do Nordeste e nunca foi cumprido. A empresa, que possuía apenas dois funcionários, era especializada na fabricação, distribuição e representação de medicamentos à base de cannabis.

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(Foto: Roberta Aline)

Ontem, a CPI da Covid, rejeitou a convocação de Carlos Gabas, ex-secretário do Consórcio Nordeste para explicar a compra de 300 respiradores de UTI que nunca foram entregues aos governadores do nordeste.

O senador Tasso Jereissati votou contra a convocação; já o senador Eduardo Girão votou a favor e foi um dos autores do requerimento. O depoimento do ex-ministro seria o que poderia chegar mais próximo dos governadores do Nordeste.

Carlos Caba, é petista e ex-ministro dos governos Dilma. O contrato de 300 respiradores custou aos Estados através do Consórcio Nordeste cerca R$ 48 milhões e nunca foi cumprido. Carlos Gabas seria convocado por suposto envolvimento em irregularidades investigadas no âmbito da Operação.

A força-tarefa apurou irregularidades do consórcio na aquisição emergencial de 300 ventiladores pulmonares. Inicialmente, havia previsão de que os equipamentos fossem distribuídos para hospitais públicos de todos os estados do Nordeste. No entanto, o prazo de entrega não foi cumprido e a empresa fornecedora, Hempcare Pharma, afirma nunca ter ofertado os aparatos que constam como vendidos pela companhia.

A empresa, que possuía apenas dois funcionários, era especializada na fabricação, distribuição e representação de medicamentos à base de cannabis.