Política

Cid, Tasso e Girão votam contra decreto das armas de Jair Bolsonaro (PSL)

8757FFEA C2F8 4527 A467 EFD13BB8B8A5

Com 47 votos contrários e 28 favoráveis, o plenário do Senado rejeitou o decreto de Jair Bolsonaro que amplia o porte de armas. Decreto tinha como objetivo facilitar o porte de armas de livre escolha para cidadãos brasileiros. 

O Senado Federal derrubou agora há pouco o “Decreto das Armas” do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O decreto tinha como objetivo facilitar o porte de armas de livre escolha para cidadãos brasileiros. O texto ainda liberava o porte de arma (permissão para andar armado) para uma série de profissões, inclusive jornalistas.

“A nossa vida é muito importante, vocês sabem o quão difícil é produzir neste país, e a segurança tem que estar acima de tudo”, disse Bolsonaro aos senadores, em apelo, horas antes da votação. Antes de ler o resultado, Davi Alcolumbre manifestou solidariedade aos colegas que foram criticados nas redes sociais por votarem contra o governo. O presidente do Senado não votou, mas disse nas redes sociais que era contra o decreto.

Os senadores cearense Eduardo Girão, (Pode), Tasso Jereissati (PSDB) e Cid Gomes (PDT) votaram pela derrubada do decreto. A proposta para revogar o decreto precisa ainda ser referendada pela Câmara dos Deputados.

Senadores a favor do decreto questionaram; “Vocês estão retirando o direito de escolha do cidadão de se defender, estão indo contra a maioria, enquanto os criminosos andam armados nas ruas”, rebateram os senadores a favor de Bolsonaro.