Em reunião convocada que teve apenas 10 minutos de duração, orientado por Camilo, governador barrou indicações do senador ao comando da Assembleia e vaga ao Tribunal de Contas do Ceará.
Em uma reunião convocada que teve apenas 10 minutos de duração, o estopim para o rompimento da aliança entre o senador Cid Gomes (PSB) e o governador Elmano de Freitas (PT) foi a imposição de Camilo Santana (PT) pelo controle, também, da Assembleia Legislativa do Ceará com a escolha do nome de Fernando Santa a (PT) para suceder Evandro Leitão (PT) na presidência da Assembleia, sem que Cid Gomes, Sérgio Aguiar, Osmar Baquit e Salmito Filho fossem consultados antecipadamente.
O (PSB) foi a sigla de maior representação no executivo do Ceará. Com 65 prefeitos eleitos, o partido do senador Cid Gomes (PSB) se tornou a maior força estadual, de acordo com o resultado das eleições municipais de 2024. O senador é um dos políticos que não concordam com o projeto de Poder liderado por Camilo, onde o petista acumula o controle absoluto do Governo do Estado, TCE-CE, Câmara Municipal de Fortaleza e agora com a tão disputada Prefeitura de Fortaleza com Evandro.
Na tensa reunião, Cid Gomes exigiu que a Presidência da Assembleia não fosse dada ao PT, e sim ao PDT. Elmano imediatamente retrucou Cid; — “Não! Será do PT”. Com a clara negativa de Elmano, Cid então chegou a apelar e defendeu o nome de sua irmã, a deputada Lia Gomes (PDT) para ocupar vaga no TCE. Elmano novamente tornou a ser incisivo e foi direto: — “Não”. Agora, a demissão dos apadrinhados de Cid Gomes no Governo Elmano é uma exigência da base aliada, e irá definir quem fica com Elmano e quem prefere Cid Gomes. O senador é um dos políticos que já questionaram a hegemonia do PT no Ceará.