A redação da Revista Ceará resolveu entrar em contato com os próprios médicos dos hospitais da rede pública do Estado, que denunciam e relatam descaso por parte do Governo do Ceará.
“Nós médicos, e outros profissionais de saúde estamos divulgando e não vamos deixar o governo “abafar” esse surto de H1N1 no Ceará. O que nós, profissionais de saúde, estamos fazendo, não é para causar pânico, é uma orientação que deveria estar sendo feita pelo Governo”, relata o médico Valderlan Fechine, plantonista em Pentecoste/Ce.
Do total de mortes, 51 foram causadas pelo vírus influenza (H1N1), duas por outros agentes etiológicos, oito não tiveram a etiologia especificada e 20 se encontram em investigação. Entre as mortes por influenza 57,1% ocorreram em pacientes do sexo feminino e 42,9% no sexo masculino.
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e à morte, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças com menos de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
O estado recebeu nesta sexta (4) o quarto lote de vacinas contra a doença, que será disponibilizado nos postos de saúde de Fortaleza neste fim de semana