ONG Transparência Internacional avalia os dados com gastos emergenciais através de portais institucionais. No entanto, a ONG não relata ou cita operações de combate à corrupção realizadas no Estado pela PF, MPF e CGU.
A ONG Transparência Internacional avaliou os dados com gastos emergenciais de todos os governos estaduais e as prefeituras das capitais através de seus portais institucionais. Entre os governos estaduais, Ceará, Espírito Santo e Rondônia atingiram a nota máxima pela forma de como apresentam o detalhamento dos gastos.
No total, o Governo do Ceará já gastou cerca de R$ 549 milhões de reais na pandemia, enquanto a Prefeitura de Fortaleza gastou mais de R$ 300 milhões com respiradores e outros materiais hospitalares. No entanto, a ONG não relata ou cita as operações de combate à corrupção realizadas no Estado pela Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público e a Controladoria Geral da União, contra supostos desvios de R$ 27 milhões na compra de respiradores autorizadas pelo prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), além de fraudes na compra de medicamentos por empresas suspeitas.
Ainda de acordo com a ONG, o Governo Federal é o segundo menos transparente na divulgação dos contratos emergenciais feitos durante a pandemia de Covid-19, mostra ranking inédito divulgado nesta sexta-feira (31) pela Transparência Internacional.