Cidades

Caso dos respiradores completa 1 mês sem desfecho final

PF investiga compra de 150 respiradores pela Prefeitura de Fortaleza por R$ 33 milhões, apontando ilegalidade e superfaturamento. O dinheiro sumiu das contas da empresa, diz PF.

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O caso dos 150 respiradores pagos pela Prefeitura de Fortaleza com a autorização do prefeito Roberto Cláudio (PDT), completa um mês sem desfecho do caso. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU) as investigações apontaram indícios de superfaturamento na aquisição e que a prefeitura saberia que a empresa não tinha condições de cumprir acordo. Mesmo assim a compra foi fechada e o pagamento do dinheiro antecipado.

Ao ser deflagrada a Operação da PF na secretaria de saúde de Fortaleza e na sede da empresa BuyerBR, ambas afirmaram que a empresa devolveria o dinheiro. Passou-se semanas, e a empresa não devolveu. Em seguida a justiça autorizou o bloqueio imediato da conta da empresa e constatou o sumiço do dinheiro.

Cada respirador foi comprado pelo prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), por cerca de R$ 234 mil, enquanto, de acordo com a investigação, outras prefeituras adquiriram o mesmo equipamento por R$ 60 mil (valor quatro vezes menor), até pelo próprio Governo do Ceará, por R$ 117 mil (metade do preço).