Brasil

Bolsonaro desautoriza Receita Federal e diz que não taxará Igrejas Evangélicas

Em entrevista, Marcos Cintra declarou que novo tributo deveria ser criado para simplificar o modelo de arrecadação no país com ampla abrangência, recaindo inclusive sobre igrejas. Essas instituições hoje são isentas.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), um vídeo em que desautoriza seu secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, sobre a criação de um novo imposto que acabaria com a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamento.

Marcos previa o fim da contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamentos. “Vai ser pecado tributar salário no Brasil”, disse Cintra, que reconhece como a medida gerará polêmica.

“A base da CP é universal, todo o mundo vai pagar esse imposto, igreja, a economia informal, até o contrabando”, ressaltou. As mudanças no regime fiscal do país, que virão como PEC (proposta de emenda constitucional) prevê o fim das imunidades tributárias para instituições religiosas e filantrópicas.

Faz parte dessa reforma a criação do Imposto Único Federal, que unificaria quatro tributos pagos atualmente pelo cidadão, com alíquota de cerca de 14%: PIS, Cofins, uma parte do IOF e o IPI.