Política

Autor do ataque contra Bolsonaro tentou convocar Lula, Maria do Rosário e Jean Wyllys como testemunha

Adélio Bispo também queria que falassem em seu favor o jornalista Reinaldo Azevedo e a cantora Preta Gil.

O juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), concluiu que Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada no presidente Jair Bolsonaro, tem transtorno delirante persistente, segundo pareceres médicos da defesa de Adélio e de peritos escolhidos pela acusação, que o torna inimputável. Ou seja: não pode ser punido criminalmente.

Se condenado na ação penal que tramita na mesma vara, Adelio Bispo cumprirá pena em um manicômio judiciário, e não em uma prisão tradicional.

A defesa de Adélio Bispo de Oliveira tentou chamar como testemunhas em seu favor o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a deputada Maria do Rosário e o ex-BBB Jean Wyllys. Também queria que falassem em seu favor o jornalista Reinaldo Azevedo e a cantora Preta Gil. O objetivo era mostrar que o comportamento de Jair Bolsonaro — criticado por todas essas testemunhas — teria contribuído para o atentado, motivando Adélio a praticar o crime.

Os pedidos foram rejeitados a pedido do Ministério Público, que apontou que nenhum deles presenciou o fato nem teve contato prévio com Adélio.